terça-feira, 25 de maio de 2010

A single man by Tom Ford

A 30 de Novembro de 1962 George Falconer (Colin Firth) um professor universitário de 52 planeia pôr termo à sua vida. Todavia este não é um dia qualquer... durante este dia são-lhe reservadas diversas surpresas que o fazem avaliar e reavaliar a sua existência. Entre as peripécias deste dia, que não é definitivamente normal, encontram-se as memórias de Tim, (interpretado por Matheus Goode), o namorado de longa data de Falconer que faleceu meses antes, num fatídico acidente de automóvel.
Muito poucos, digo mesmo muito poucos filmes têm a capacidades de me inundar a mente de êxtase e me hipnotizar com tanta beleza e subtileza como este Homem Singular. Muito poucos, digo mesmo muito poucos conseguem transpor as barreiras do convencional e arrastar o espectador para um mundo cujas coisas mais simples e banais subsistem como as mais soberbas e brilhantes. Um Homem Singular transformou o estilista Tom Ford, num dos mais promissores directores de cinema da actualidade. Os actores são da melhor qualidade, os papeis assentam-lhes que nem uma luva e Colin Firth tem aqui o papel de uma vida. Juliane Moore também acaba por se destacar na pele da caprichosa melhor amiga de Falconer, Charlie.

1 comentário:

  1. É um filme também ele singular, concebido com o mesmo cuidado com que o protagonista preparou a sua morte. E tão inesperado como a vida.

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