terça-feira, 18 de maio de 2010

Sou o veneno que te dei a beber
O segredo que não conseguíste esconder
Sou a fé do Ateu
A mão direita do esquerdino
Sou o cego a ver o vermelho
A noite iluminada pela escuridão
Sou a chávena quente de café frio
Sou as maças que Eva não comeu
O inferno que Dante nunca conheceu
Sou a voz que nunca conseguíste ouvir


Vincent ESTRADA, 17 de Dezembro de 2007

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