terça-feira, 27 de julho de 2010

No dia em que os dias se tornaram mais longos, as horas mais quentes, as noites mais solitárias, eu perdi-me de ti. Trazia em mim um cansaço infinito de quem não dorme. Talvez de ansiedade. Escrevia imenso, mas as palavras nunca conseguiam apaziguar a minha falta e a minha dúvida. Penso que te escrevi inúmeras cartas, nessa época, mas nunca te as cheguei a enviar, pois as caixas de correio não existiam nos meus sonhos.


Vincent ESTRADA

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